Este escrito sobre o Creio deseja contribuir para que o leitor tente fazer o caminho franciscano da mente para o coração e do coração para as mãos. O caminho de volta também ajuda: das mãos ao coração e do coração para a mente. O conhecimento acolhido com cordialidade torna a ação mais humana, simples e fecunda. A prática, movida a coração e iluminada pela mente, se torna cada vez mais verdadeira, contribuindo com a realização da pessoa. A experiência no ato de crer não se faz só com a inteligência. Num primeiro momento não cremos em conhecimentos. A Fé parte do movimento do coração. Crer vem do verbo latino "credere". É uma expressão que tem dentro de si "cor-dare", isto é, dar o coração. Ali está a experiência dos discípulos de Emaús que abrem seus olhos, porque seus corações ardiam no caminho, quando Ele explicava as escrituras. Então o reconhecem ao partir o pão (cf. Lc 24,32). Poder dizer que eu creio em Deus é um dom; é uma graça, mas esta não dispensa a nossa responsabilidade, tanto pessoal, como comunitária de aderir, acolher, cultivar e desenvolver este dom que dignifica nossa existência e nossas relações.
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